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Poucas pessoas são capazes de se comprometer de todo o coração. É por isso que tão poucas experimentam uma transformação real através de sua prática espiritual. É uma questão de largar nossos pontos de vista, de abandonar nossas opiniões e idéias preconcebidas; e, no lugar disso, seguir as instruções de Buda. Embora isso pareça simples, na prática a maioria das pessoas acha extremamente difícil. Seus pontos de vista impregnados, baseados em deduções derivadas de normas culturais e sociais, ficam no caminho.
Também devemos lembrar que coração e mente precisam trabalhar juntos. Se entendemos algo racionalmente mas não amamos, não há nenhuma completude para nós, nenhuma realização. Se amamos algo mas não compreendemos, o mesmo se aplica.
Se temos uma relação com outra pessoa, e a amamos mas não a entendemos, a relação é incompleta. Se entendemos a pessoa mas não a amamos, também é igualmente insatisfatório. No nosso caminho espiritual, mais ainda. Temos que entender o significado do ensinamento e também amá-lo. No começo nosso entendimento será apenas parcial, então nosso amor precisa ser ainda maior.
Ayya Khema, em “When the Iron Eagle Flies“
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Tanto o Buda como Jesus vivenciaram e expuseram, no plano moral humano, as leis que governam o sistema solar, obra do Ser Supremo que conhecemos com nome de Deus. Sua energia penetra todos os átomos de todos os planos que constituem o Seu sistema.
Amar, em síntese, é servir ao propósito do Logos. De todas as formas ao nosso alcance, mas sem a presunção de estender um tapete vermelho à nossa frente para obter glória, triunfo, ou esplendor espiritual. É necessário caminhar, estudar, arrostar todos os sacrifícios que o carma nos impõe. Quem faz coloca-se firmemente no caminho do conhecimento interior.
Então, a energia do amor manifesta-se como compaixão. A compaixão é a virtude que mais nos aproxima dos anjos, e ela só se manifesta quando desenvolvemos a empatia, pois não é possível amar sem se compreender.
Primeiro vem a compreensão e em seguida vem o amor com a compreensão da personalidade dos nossos semelhantes, uma experiência derivada da evolução espiritual. Quando, com humildade, sopesamos os nossos erros não mais criticamos os nossos irmãos, colocando-nos piedosamente em atitude de observação.
O discípulo falará somente quando for instado. Não usará a crítica, mas a bondade. Se não for chamado a servir, calará. Quando compreendermos a nós mesmos, também compreenderemos os nossos semelhantes. Tal sentimento manifestou o Cristo na cruz quando pediu perdão para os seus algozes.
O amor que se evola das afinidades eletivas é evolução, mas não é o amor universal, senão uma pequena fração dele. De degrau em degrau, equilibrando o seu carma, o Espírito caminha na direção do polo superior do amor. Não pode escalar todos os degraus de uma só vez, devendo satisfazer-se com o que já pode manifestar. É importante lembrar que a pressa é inimiga da perfeição. .
Cumprir com o nosso dever, por mais humilde que seja, é sumamente importante para nossa evolução. De nada adiante cumprir o dever dos outros com toda perfeição esquecendo o nosso. Por trás do ardor de fazer grandes coisas esconde-se o perigoso 'touro vermelho', o nosso egoísmo ligado à nossa maior expansão de vida. Tira-nos o sossego de espírito e, muitas vezes, induz-nos a erros. O ‘touro’ é um símbolo esotérico. É menos perigoso quando está visível, quer dizer, quando é percebido. .
O fato de aspirar é auspicioso, mas não devemos nos com fundir. Fulano construiu um hospital, enquanto nós não temos o menor recurso. Então Fulano, sem dúvida, vai para o céu e nós ficaremos aqui em baixo. Este pensamento é uma falácia. Não é assim que funciona a Lei Divina. Se tivéssemos o poder de sondar o Carma, veríamos que o Fulano fez um grande bem, na verdade, mas antes, lá atrás, ele fez os doentes.
Uma regra muito importante foi-nos ensinada pelo Espírito Emmanuel: "Quando o servidor está pronto, o serviço aparece". E uma lei da natureza. Assim, não nos afadiguemos. Não queiramos ir muito além do nosso poder mental, pois isso traz perturbação.
Aspirar indica o desejo da Alma de romper com os laços da matéria (as sensações do mundo físico), mas, sem paciência, não se entra no céu, diz o provérbio. Buda falou para um povo mais esclarecido espiritualmente que os hebreus, embora não tenha tido também reconhecimento imediato. Jesus sintetizou a Sua doutrina no Sermão da Montanha, de modo que, até hoje, o 'Sermão das Bem-aventuranças' é a fórmula da perfeição espiritual, permanecendo intocável em sua beleza e grandeza espiritual.
O mesmo ocorreu com o Óctuplo Caminho do Buda. Uma magnífica síntese. //
Um abraço e paz a todos.
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muito bom !
muito bom, mais é uma provação muito dificio de se administra, precisa de muita dedicação e persistência. O meu relacionamento com meu marido é assim o amo mais não o compreendo.
MUITO BOM ....
Linda mensagem!!!
"Ama sempre, fazendo pelos outros o melhor que possas realizar. Age auxiliando. Serve sem apego. E assim vencerás".
Abraços fraternos
O caminho proposto por Buda é o caminho da retidão, onde mente e coração se afinam, o que é muito difícil para realizar sem a prática, sem um trabalho árduo. Possivelmente um trabalho para a vida toda, já que uma das característica da personalidade humana,( não de sua natureza, não de sua essência), é a ambiguidade: falamos uma coisa e fazemos outra e vice e versa.Possivelmente essa situação tenha vindo de nossa necessidade de sobrevivência, de nos livrarmos das agressões, das violências. Titubeamos para nos salvar, mentimos e vacilamos para livrar-nos dos castigos das opressões, das dores.
q lindo amei
LINDA MENSAGEM....
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