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Na reunião doutrinária do Centro Espírita Caminho da Redenção da última quinta-feira, dia 9 de julho, o médium e orador espírita Divaldo Franco foi convidado a responder, dentre outras interessantes e inquietantes perguntas, a seguinte questão: “A homossexualidade é uma penalidade ou alguma condenação divina?”.
Esse é um questionamento que muitas vezes se faz afirmativo em discursos de alguns “espíritas”. No entanto, quando, acerca desse tema, temos a oportunidade de conhecer diversas obras psicografadas por Chico Xavier ou Divaldo Franco, além de muitas entrevistas feitas tanto ao primeiro como também ao segundo médium, entendemos que a homossexualidade é uma experiência evolutiva, NÃO sendo, portanto, uma punição ou castigo da divindade.
Na oportunidade da sessão de perguntas e respostas, o insigne médium esclareceu aos partícipes da reunião que existem quatro junções sexuais: a assexualidade, na qual o indivíduo tem uma anatomia, mas não tem presença ostensiva de libido; a heterossexualidade, tida pela maioria como “convencional”, é o encontro de seres de anatomias diferentes que se complementam emocionalmente, assim como a homossexualidade é o encontro de seres de mesma anatomia para também ter a completude de suas emoções. A bissexualidade, por sua vez, engloba pessoas que têm a sua satisfação ora com pessoas do mesmo sexo, ora com o sexo oposto.
Segundo Divaldo Pereira Franco, não se trata de punição, castigo, já que Deus não castiga, não pune; Deus é, em verdade, Inteligência Suprema. (Vide O Livro dos Espíritos, questão de nº 01.)
A homossexualidade é referenciada na atualidade como o terceiro sexo – afirmou Divaldo –, existente, inclusive, em animais, o que ratifica o fato de não ser castigo, já que esses seres irracionais nada fizeram para ter “punição da divindade”. O médium citou o seguinte exemplo para fins de compreensão: “se, por exemplo, eu, Espírito, reencarno na masculinidade durante dez ou cinco vezes consecutivas, eu tenho uma psicologia máscula e uma anatomia masculina; mas por uma necessidade evolutiva na minha próxima reencarnação eu encarnar na feminilidade, logo eu tenho uma anatomia feminina, mas uma psicologia masculina, sendo quase inevitável esse indivíduo ter uma tendência homossexual...”.
Entretanto, Divaldo ressalta que o uso da máquina sexual para o abuso, a promiscuidade, a depravação – tanto em homossexuais quanto em heterossexuais – é o que gerará processos cármicos que terão que se resolver em vida(s) futura(s).
Divaldo Franco concluiu a resposta sugerindo que: “Não podemos agredir nenhum deles [homossexuais] com os nossos conflitos e com as nossas opções, como não devemos, por outro lado, ficar em conflito, dominados por um preconceito social. Devemos procurar MEIOS ÉTICOS para que nossa vida seja feliz na Terra, tanto na condição ‘hétero’ quanto na ‘homo’”.
A indicação de leitura da página Messe de amor de Divaldo Franco dessa semana aproveita o eixo temático tratado em palestra doutrinária e sugere dois livros que tratam dessa questão de maneira magistral e com bastante leveza: "ENCONTRO COM A PAZ E A SAÚDE", pelo espírito JOANNA DE ÂNGELIS, que dedica seu oitavo capítulo para refletir sobre as diversas facetas da sexualidade.
Ademais, outra obra que trata com muita profundidade o tema é o livro "SEXO E CONSCIÊNCIA", que traz um grande panorama das questões sexuais à luz do Espiritismo, com um capítulo de mais de 50 páginas só sobre a homossexualidade.
A mentora Joanna de Ângelis, em seu livro citado e recomendado acima, esclarece-nos de maneira muito incisiva acerca da homossexualidade, vejamos:
(...) Constatado que o homossexualismo não tem natureza patológica, nem é impositivo neuronal, conforme os estudos de nobres neurocientistas da atualidade, reconhecida a tese pela Organização Mundial de Saúde, podemos afirmar, sim, que se encontra geneticamente assinalando alguns neurônios, de forma que a produção de hormônios seja compatível com as heranças espirituais do passado, sempre as grandes delineadoras do presente e do futuro, ou com as necessidades evolutivas...
O Espírito progride viajando através de ambas as polaridades, masculina e feminina, facultando que, na mudança de uma para outra, por necessidade de progresso, as marcas (arquétipos) da existência anterior fixem-se na constituição atual, sem nenhum caráter de natureza cármica, punitiva, como pretendem alguns estudiosos, ou por efeito da necessidade de retificação de erros anteriormente praticados, vivenciando novas experiências iluminativas.
Seja, no entanto, qual for, a causa anterior que responde pela atual conduta homossexual, por esse conteúdo anima que se encontra no ser masculino, assim como pelo animus que faz parte da constituição feminina, adquirindo prevalência e impondo a necessidade de atendimento, A CONDUTA MORAL DO ESPÍRITO irá delinear-lhe a existência harmônica ou conflitiva, insatisfeita ou não, pela qual transitará.
O fato de alguém amar outrem do mesmo sexo NÃO SIGNIFICA distúrbio ou desequilíbrio da personalidade, mas uma opção que merece respeito, podendo também ser considerada como certa predisposição fisiológica. Pode-se considerar como uma necessidade sexual diferente com objetivos experimentais no processo da evolução.
O amor, no entanto, será sempre o definidor de rumos em favor do ser humano em toda e qualquer situação em que o mesmo se encontre.
(FRANCO, Divaldo; ÂNGELIS, Joanna[Espírito]. "Encontro com a paz e a saúde". Salvador: LEAL, 2014, 3ª ed, pp. 163-164.)
No livro Sexo e Consciência, na seção “a proposta da Doutrina Espírita”, lê-se o seguinte:
“Perguntam-me se o homossexual tem direito a experimentar o amor e o sexo. Esta é uma questão que certamente pertence à consciência de cada um. Mas como eu não considero a homossexualidade um transtorno psiquiátrico, uma doença, uma aberração, não vejo por que o seu portador deva ser privado da afetividade dos relacionamentos saudáveis com o parceiro elegido.
O Espiritismo não estabelece normas de comportamento para os outros, uma vez que o seu corpo de princípios não condena as escolhas individuais de qualquer natureza. Seu papel não é proibir, é orientar, explicitar aspectos novos de determinado problema e apresentar sugestões que podem facilitar a caminhada do ser no rumo da felicidade, pois cada um responde pelo comportamento que decide adotar.
(...) (LOPES, Luiz Fernando; FRANCO, Divaldo. "Sexo e consciência". 1. ed., Salvador: LEAL, 2014, p. 204-205.)
Acrescemos ainda, para a profundidade de nosso estudo, o livro "A veneranda Joanna de Ângelis", em que o querido Divaldo Franco, na parte final do mesmo livro, responde a seguinte questão:
“Outro tema atual diz respeito à união gay. Como o Espiritismo vê o amor gay?
O amor é amor, sob qualquer faceta que se manifeste. Se o indivíduo tem um comportamento homossexual e encontra alguém que compartilhe a sua ternura e afetividade, essa união é tão digna quanto a do heterossexual.
O que para nós deve ser levado em consideração é a conduta do homossexual.
Como não concordamos com a conduta promíscua do hetero, não somos de acordo com a conduta gay promíscua. Mas consideramos valiosa e respeitável a união homossexual e, principalmente, quando ela é apoiada pelo casamento. O casamento é um contrato legal tendo em vista as heranças. O indivíduo ajuda o outro a vida inteira, é o seu companheiro nas horas difíceis, diminui a angústia, a solidão, evita o suicídio. Quantos indivíduos, como dizem, no armário, suicidam-se porque têm medo de enfrentar a sociedade? Uma sociedade, com todo respeito, hipócrita.
Porque somente é erro quando as pessoas sabem, mas quando não sabem a pessoa é honrada. Então, quem deu esse apoio merece a herança, merece a memória do companheiro ou companheira.
Nós consideramos perfeitamente legal e moral. O amor é amor (...). Consideramos valiosa e respeitável a união homossexual.”
(CARNEIRO, Celeste; FRANCO, Divaldo. A veneranda Joanna de Ângelis. 10. Ed., Salvador: LEAL, 2014, p. 304.)
Convidamos, portanto, os irmãos espíritas e não espíritas, a lerem as obras e/ou refletirem acerca da temática, tendo sempre como diretriz e modelo o mestre Jesus, respeitando e amando sempre, como Ele sempre recomendou e exemplificou.
* * * * * * *
Links de vídeos com entrevistas aos médiuns Chico Xavier e Divaldo Franco, respectivamente, acerca da homossexualidade:
https://www.youtube.com/watch?v=xvyHkPW9Gt8
https://www.youtube.com/watch?v=Iv6zNBQFRmI
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Não dá para comparar um crime hediondo como a pedofilia, com a homossexualidade. A homossexualidade é uma manifestação de amor entre pessoas com discernimento e com consentimento, muito diferente da pedofilia em que a criança não entende a violência que está sofrendo e que vai traumatizá-la para o resto da vida. Muito elucidativo esse texto do admirável Divaldo Franco, sempre enriquecendo o conhecimento no plano espiritual.
Belo texto! O que importa é o amor. E aos que julgam, um dia serão julgados. O importante é plantar o amor para colhe-lo futuramente, respeitando sempre o próximo! :)
Assunto polemico este!! Creio que há realmente diversos fatores tanto espirituais qto emocionais e até fisicos que influenciem a certas pessoas optarem pela sua sexualidade.Mas, realmente o comentario de Aviele Cruz ,abaixo,referindo-se as citações da Biblia ,vem de encontro com a promiscuidade que esse caso está evoluindo.Sodoma e Gomorra foram distruidas sim pelo castigo das orgias provocadas pelas mais variadas perverções sexuais.Deus deixou bem claro que este comportamento humano não é do seu agrado!
"Os homossexuais, em seus distúrbios, apresentam imensas variações cujos detalhes serão omitidos por não pertencerem ao esquema do livro. Anotemos, entretanto, que as distonias apresentam diversificações, não só no arcabouço psicológico em evidência na zona consciente, como, também, podem alcançar os desvios hormonais e mesmo o aspecto físico do indivíduo. Todas essas oscilações e graus de apresentações serão sempre a consequência das desarmonias na estrutura espiritual ou do inconsciente, em maiores ou menores desvios nas atitudes psicológicas ou física"( 2o coment de Orlando Cardoso.)
"Consideramos, sem qualquer sombra dê dúvida, que o homossexual, ao atender os sentidos em satisfação sexual, jamais estará em processo de realização conforme pensam algumas escolas. Ninguém se realiza no caminho do desequilíbrio e da desordem"
"O homossexual, pelo desvio patológico, é um sofredor por excelência e pelas "emoções esgarçadas" é um solitário. Em regra geral apresenta dificuldades de relacionamento por ser obrigado, pelas contingências da vida social, a definir-se sexualmente. Amiúde, quando as pressões sociais são mais exigentes, quase sempre o homossexual desemboca nos conflitos neuróticos. São pessoas habitualmente egoístas, embora amáveis, porém, pela fragilidade do campo emocional, apresentam caráter bastante inseguro e oscilante. Essa estrutura psicológica permite que estejam, potencialmente, em hostilidade constante para com as pessoas."
Bom,acho que aqui se resume o que o sr Orlando Cardoso tentou esclarecer de forma consciente e estudada sobre o assunto.Eu tomei a liberdade de completar meu comentario com o dele pq concordo plenamente com sua explicação.É ISTO...
Boa reflexão!!!
Parabéns pelos esclarecimentos. Respeito ao próximo é fundamental. Não acho que o homossexualismo seja uma questão de opção, afinal ninguém opta por ser hétero, já nascem assim. O mesmo acontece com os gays. Sou totalmente a favor da união estável dos mesmos, para que possam constituir famílias , adotando bebês que muitos casais héteros abandonaram.
Abraços fraternos. Tenham um bom dia.
O texto da Bíblia deve ser o nosso parâmetro de comportamento moral; se assim não fosse ela não seria válida; por isso creio que a homossexualidade, mesmo que a de um espírito que tenha sido mulher em várias reencarnações e agora reencarna num corpo masculino, nos ensina o Espiritismo que devemos NOS ESFORÇAR, para dominarmos tendências tendências internas, em prol da nossa evolução espiritual;
Na Bíblia entre outros trechos sobre a questão do homossexualismo, encontra-se o que ocorria nas cidades de Sodoma, Gomorra e outras adjacentes, onde a perversão sexual era desregrada, tendo essas cidades sido destruídas por Deus, nos mostrando, que não é do Seu agrado esse comportamento.
A quem adota essa opção sexual, devemos respeitar, como a qualquer criatura do criador,porém, com a consciência que NÃO é um comportamento sexual da vontade de Deus.
Abaixo, coloco duas citações sobre as coisas que ocorriam em Sodoma, Gomorra e adjacências, para vermos que nãopodemos compactuar com esses comportamentos anti-cristãos.
“Os pecados de Sodoma e Gomorra devem ter sido muitos, mas principalmente os ligados à homossexualidade, imoralidade e perversão sexual. O relato disso você encontra em Gênesis 19, quando dois anjos em forma humana vão a Sodoma para tirarem de lá Ló e sua família antes de Deus destruir a cidade com fogo.
Ló convidou os anjos a passarem a noite em sua casa, mas os homens de Sodoma, sabendo da chegada dos forasteiros, quiseram ter relações sexuais com eles.”
“...em sodoma e gomorra existia a concentração de tudo o que era abominável: lascívia, prostituição, pedofilia, necrofilia, zoofilia, incesto, assassinatos sacrfícios humanos, de crianças, estupro coletivo, feitiçaria etc.... tudo o que você imaginar multiplicado por 70! Deus a destruiu para purificar a terra e não ter que acabar com toda a raça humana...”
Concordo com os comentários de Orlando Cardoso, daqui a pouco pedofilia será questão de amor, incesto... já falam em tirar dias dos pais, e das mães para não constranger os homossexuais, kit gay nas escolas... tudo que vai contra as leis de Deus não está certo, Deus fez o homem para mulher e a mulher para o homem, lógico como disse Jesus:" amai-vos uns aos outros como eu vos amei"..., tem os que amar todos e ajudar os que buscam ajuda e não querem mais viver daquele modo deprimente... mas como Jesus disse com a prostituta: " vá e não peques mais"... não podemos compactuar com o erro, o pecado, apesar de todos sermos pecadores não podemos apoiar algo que vai contra as leis de Deus, pois afinal temos que evoluir ou não???
Forças Sexuais da Alma. – Jorge Andréa. Cap. IV, pag. 73.
“No terceiro grupo, do homossexualismo, o ponto de interesse científico é a conotação patológica. Neste grupo consideramos todos os indivíduos, em distonias de variada ordem, que procuram atender aos sentidos com o parceiro do mesmo sexo, em práticas deformantes e desarmonizadas. Os homossexuais, além da satisfação sexual com o parceiro do mesmo sexo, poderão ter ou não uma espécie de "atração eletiva" na posição emocional. Isto traduz a maior ou menor profundidade patológica em que se acham envolvidos.
Os homossexuais, em seus distúrbios, apresentam imensas variações cujos detalhes serão omitidos por não pertencerem ao esquema do livro. Anotemos, entretanto, que as distonias apresentam diversificações, não só no arcabouço psicológico em evidência na zona consciente, como, também, podem alcançar os desvios hormonais e mesmo o aspecto físico do indivíduo. Todas essas oscilações e graus de apresentações serão sempre a consequência das desarmonias na estrutura espiritual ou do inconsciente, em maiores ou menores desvios nas atitudes psicológicas ou físicas.
Consideramos, sem qualquer sombra dê dúvida, que o homossexual, ao atender os sentidos em satisfação sexual, jamais estará em processo de realização conforme pensam algumas escolas. Ninguém se realiza no caminho do desequilíbrio e da desordem. A prática deformante é resultado da distonia íntima que carrega consigo, cujo processo desencadeará desajustes, principalmente no setor moral. A vivência desses mecanismos desarmônicos despertarão impulsos específicos que responderão, algum dia, pelo processo de integração na linha positiva da evolução. A reação-resposta, pela zona espiritual, estará diretamente ligada à ação desencadeante com toda a colheita das necessárias "dores-equilíbrio". Então, o negativo, o erro, o processo degenerativo desenvolverá sempre mecanismos de defesa e de impulsos no sentido contrário, portanto evolutivo, não conseguindo, jamais, sedimentar posições inferiores ou paralisar o processo. O grande impulso evolutivo será sempre dirigido na faixa do equilíbrio e da harmonia; da distonia fica a experiência e vivência, a fim de criar defesas para a sedimentação de novas posições mais expressivas no bem comum. Existe, após a queda, sempre possibilidades de soerguimento.
O homossexual, pelo desvio patológico, é um sofredor por excelência e pelas "emoções esgarçadas" é um solitário. Em regra geral apresenta dificuldades de relacionamento por ser obrigado, pelas contingências da vida social, a definir-se sexualmente. Amiúde, quando as pressões sociais são mais exigentes, quase sempre o homossexual desemboca nos conflitos neuróticos. São pessoas habitualmente egoístas, embora amáveis, porém, pela fragilidade do campo emocional, apresentam caráter bastante inseguro e oscilante. Essa estrutura psicológica permite que estejam, potencialmente, em hostilidade constante para com as pessoas.
Com esse quadro, podemos avaliar a variabilidade das distonias no homossexual. Existirão homossexuais com desvios psicológicos bem acentuados do outro sexo, de modo a encontrarem-se, também, no grupo dos transexuais. Às vezes, o desvio é tão pronunciado que o próprio indivíduo exige uma definição de situação no sexo que psicologicamente carrega; por isso, deseja lançar mão das possibilidades cirúrgicas e tratamentos hormonais específicos, a fim de sentir o corpo físico mais afinizado com a sua emocionalidade psíquica.
Os homossexuais são indivíduos com intensas manifestações psicossomáticas; são frágeis, desconfiados e profundamente sensíveis, o que lhes faculta certas tendências artísticas e agudeza perceptiva, muitas vezes traduzida por inteligência. Isto não quer dizer que não existam os casos associados de inteligência.
A ajuda terapêutica pode ser feita desde quando haja o desejo, por parte do próprio indivíduo, de correção e equilíbrio. O tratamento básico, para essas distonias, é tentar direcionar a mente-vontade em realizações autênticas e construtivas, ao lado de absoluta castidade em relação aos seus impulsos sexuais, de periferia, sempre atados aos sentidos. Coibir os impulsos, porém dar ao mecanismo do psiquismo um trabalho construtivo, em qualquer área, para que, na construção e no dever cumprido, possa engajar-se na trilha das realizações espirituais. Atender aos sentidos pelos impulsos pervertidos é desestruturar a organização do inconsciente ou espiritual, cujas reações-respostas serão sempre severas pelos processos da reencarnação, em virtude do envolvimento com as energias criativas da alma.
O homossexual que, pela sua condição patológica, insista na satisfação dos sentidos, absorverá, das descargas emotivas do encontro com sexo idêntico, energias da mesma polaridade; isso, logicamente, inundará, cada vez mais, os vórtices espirituais de "substâncias" que não se entrosam e muito menos se completam. A satisfação inadequada será exclusivamente da zona física, com o desajuste, cada vez mais ampliado, da organização espiritual.
Todo movimento reencarnatório representará sempre uma busca de ordem e equilíbrio. Para o homossexual, existirá necessidade intransferível de vivência na castidade construtiva, a fim de encontrar a harmonia para as futuras formações corpóreas que as reencarnações podem propiciar. Somente assim haverá possibilidade de liberação e segura participação na estrutura evolutiva individual.”
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