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Ainda hoje, encontramos quem faça pesadas críticas ao Espiritismo, conhecendo ou ignorando a matéria sobre qual discursa.
Kardec os chamou de detratores. E o termo é amplamente usado entre os eruditos.
Imaginemos este contexto: o mundo ocidental iniciou sua libertação do poder dos Bispos através de Martinho Lutero, em 1517, dividindo o Ocidente entre católicos e protestantes.
Ganhou caráter científico com o Iluminismo de Spinoza, por volta de 1650.
E se afirmou no Positivismo de Augusto Comte em 1855.
Ou seja, num curto período de 300 anos, os católicos viram os conceitos compilados em Roma, desde o século IV durante o império de Constântino, serem colocados em dúvida por todos os lados e maneiras possíveis!
Imaginem só isso!
Nem a chamada "Inquisição do Santo Ofício", que existiu em Roma até 1965(pasmem! até o pontificado de Paulo VI), conseguiu calar as consciências.
A Codificação Espírita surge enfrentando, por um lado, a reação Católica, por outro lado os Protestantes, por outro os materialistas extremistas.
Isso sem ter um exame digno e imparcial das classes acadêmicas ou científica.
Como, para nosso milenar espírito belicista, a melhor defesa é o ataque, de tudo o Espiritismo foi acusado pelos detratores: charlatanismo, embuste, causador de loucura, ilusão coletiva, esquizofrenia, mero efeito ideomotor, estalar de juntas dos médiuns, etc.
Nesse capítulo, Emmanuel comenta a acusação de que a obsessão seria causadapelo Espiritismo.
E nos lembra quando Jesus encontra o possuído no santuário (Lc 4:33-35), a gritar "o que temos nós contigo?".
Jesus repreende o espírito infeliz e liberta o assediado.
Era uma obsessão direta.
Revisa o auxílio ao pobre gadareno (Mc 5:2-13), vivendo qual animal feroz nos sepulcros.
Era obsessão, seguida de possessão e vampirismo.
Lembra do homem mudo (Mt 9:32-35), que teve restaurada a fala ao ser afastado o espírito perturbador pela bondade do Divino Benfeitor.
Obsessão complexa, atingindo corpo e alma.
Rememora a afirmação de João (Jo 13:2) de que um espírito perverso teria semeado no coração de Judas a negação do apostolado pela traição.
"Temos aí a obsessão indireta, em que a vítima padece influência aviltante, sem perder a própria responsabilidade." — explica Emmanuel.
Argumenta que Felipe (Atos 8:5-7) libertou, entre os samaritanos, muitos coxos e paralíticos pelo simples afastamento dos espíritos inferiores que os molestavam.
Eram obsessões coletivas, gerando moléstias-fantasmas.
A Doutrina Espírita renova o interesse humanitário pela obsessão. Interesse iniciado lá atrás, no Novo Testamento pelo Mestre Jesus.
Mas não deixemos que as críticas nos detenham.
"Estendamos o serviço de socorro aos processos obsessivos de qualquer procedência, porque os princípios de Allan Kardec revivem os ensinamentos de Jesus, na antiga batalha da luz contra a sombra e do bem contra o mal."
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Obrigado amigo, é muito esclarecedor !!
Que deus ilumine sempre seu espirito !!!
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