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Em 1963 André Luiz, através da psicografia do Chico Xavier, profetizou que "no mundo vindouro" a homossexualidade seria amparada pela legislação.
Eu resumi algumas citações sobre o assunto num artigo amazenado aqui mesmo neste site:
http://www.espiritnet.com.br/Abertura/Ano2000/homossex.htm
Desde a publicação do artigo o termo "homossexualismo" vem sendo rejeitado pelos principais interessados, em prol do termo "homossexualidade". Então, na leitura, faça a desejada substituição.
Mas, convido-os a relerem o artigo e externarem suas opiniões.
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Depois da publicação, eu aumentei um pouco o artigo, acrescentando outra citação kardeciana:
-- Mais tarde, em 1866, na Revista Espírita de janeiro, no primeiro artigo, Kardec volta ao assunto explicando "certas anomalias aparentes" pela reencarnação do Espírito em sexo diferente depois de "percorrer uma série de existências no mesmo sexo, o que faz que, durante muito tempo, possa conservar, no estado de Espírito, o caráter de homem ou de mulher, cuja marca nele ficou impressa". E reitera que "não existe diferença entre o homem e a mulher, senão no organismo material, ... porque não há duas espécies de almas".--Posso estar errado, mas eu penso que o sexo é destinado apenas à reprodução nos mundos muito primitivos, onde a consciência ainda não emergiu. No estágio atual do planeta, quando dois adultos, de posse de suas faculdades mentais (portanto, decisórias), concordam em transar, sempre há amor; e, consequentemente, realização espiritual, além do equilíbrio hormonal que promove a saúde. Penso que, ao contrário do que tenta nos incutir a tradição judaico-cristã, Deus valoriza muito mais o prazer do que a dor; a dor é circunstancial, decorrente dos nossos (ainda) desatinos. Daí, eu acho que a questão 694, do LE, é datada: pertence ao século XIX.
Mas o LE, como produto de seres falíveis (como todos nós, os espíritos da humanidade deste terceiro planeta), se tem coisas datadas, tem lá suas profecias. Eu penso que essa preocupação com os filhos adotivos dos casais gays e sua possível perplexidade ante a maioria merece o mesmo raciocínio aplicado na questão 940a ao possível "sofrimento" dos filhos de casais divorciados: "... à medida que os preconceitos diminuírem, as causas dessas desgraças íntimas também desaparecerão".
Oi João.
Concordo contigo em quase tudo.
Sempre que tento entender o sexo, eu penso no prazer de comer, ficando mais fácil medir causas e consequências retirando a questão moral.
Uma boa refeição traz prazeres, mas ela é uma prova de materialismo para quem não sabe se regrar, seja ela como for. Lembremos que Nosso Lar precisou combater o tráfico de alimentos.
Portanto, revendo a pergunta feita por Kardec, se pensarmos no sexo para satisfação da sensualidade, estamos falando sim na nosso condição de materialidade, não considerando as resultantes economico sociais decorrentes disso.
Achei fantástica sua observação sobre a questão 940a. Também creio que a homossexualidade será melhor interpretada com o tempo e que respeitaremos o casal homossexual assim como respeitamos qualquer outra diferença dos outros em relação ao nosso modo de vida. Afinal, lembremos que para os gregos a homossexualidade já foi uma forma de ingresso na sociedade e que era encarada como algo natural.
Mas precisamos de maior maturidade ainda.
Um abração a todos.
É exatamente daí que eu continuo a linha de discussão: na Grécia antiga, o "homossexualismo", ou "homossexualidade", como queiram, era visto como natural, porém este comportamento social não 'vingou', ao contrário de todo o resto da cultura helênica que tanto contribuiu e influenciou a cultura ocidental, até os dias atuais !
Enfim, quero dizer que não sou contra a associação homoafetiva / homossexual, porém acho fundamental a adoção de uma atitude de DISCRIÇÃO destes pares perante a sociedade, repito, esmagadoramente heteroafetiva / heterossexual.
Posto isto, vejamos um exemplo para ilustrar a situação: uma pessoa oferece uma cerimônia de gala, tipo 'black-tie', colocado explicitamente no convite, reunindo cerca de 500 convivas num salão, porém, 4 ou 5 convidados resolvem aparecer de rigor branco, e insistem que têm direito de assim permanecer... o que vai acontecer?! Esta minoria vai chamar toda a atenção para si, acabando por desviar o 'foco' central do evento.
Desta forma, entendo que um par homoafetivo / homossexual (homem ou mulher) possa viver plenamente sua união, partindo da premissa que 'entre quatro paredes' é cada qual por si, naquilo que dita sua consciência, cujas escolhas e atos estarão sujeitos à Lei de Causa e Efeito que rege o Universo, porém com a devida discrição (e não 'escondido no armário', como poder-se-ia alegar!), passando a imagem de um par de amigos, e não de casal - como querem, perante a sociedade majoritariamente constituída, a fim de não destoar do contexto geral... sem, contudo, serem desrespeitados em seus direitos sociais e legais, garantidos agora pelo STF!
Um grande abraço.
O homossexualismo existe, sim, na natureza; e, há muito tempo. Existem registros de relações homossexuais entre animais; eu também já vi. E os cientistas que estudaram o assunto observaram orientações, mesmo, não brincadeiras eventuais. Também existe aquela experiência, relatada em varias publicações, de ratos que recebiam alimentação, abrigo, etc., mas não aumento de espaço; com o aumento da população aumentou a incidência de homossexualismo; pode ser um mecanismo de defesa da natureza. Enfim, tais fatos indicam que a homossexualidade não é contra natureza; pode ser, sim, outra natureza. Ou então, um alerta para os que pensam que já sabem tudo da natureza.
Quanto à analogia com os convidados da festa, acho que todos nós somos igualmente convidados, com os mesmos direitos. Quem é o dono da festa, ou quem o representa, para afirmar que só o black tie é permitido? O Papa? o Edir Macedo? O Juanir Ventura? o Divaldo?
E o "costume grego" não vingou mesmo ou foi apenas reprimido durante os séculos de fanatismo monoteísta, e agora retorna num novo Renascimento (o primeiro nas artes e filosofia, o segundo nos costumes)?
Enfim, não vejo campo para tantas certezas...
Caro Denizar, viu que a pergunta é dupla? Quem é o dono, e quem o representa. Neste caso do homossexualismo, como em muitos outros, nós somos levados a julgar o próximo pelo que acreditamos ser a "vontade de Deus". E o conhecimento desta "vontade" é tão disseminado entre os homens como o é o "bom senso" a que se referia Descartes.
Se o sexo tivesse, nos escaninhos da evolução (tanto a kardeciana como a darwiniana), a única e exclusiva função da reprodução e perpetuação das espécies, ele cessaria com a explosão demográfica, com a meno/andro/pausa, com os acidentes deformativos, etc. Mas, não; em todos os casos, principalmente na explosão demográfica conforme a experiência dos ratos (a primeira vez que li sobre isto foi naquela antiga revista Planeta, ainda do Jacques Bergier e Lewis Pawels, do início dos anos 70), o sexo toma formas de expressão que normalmente são minoritárias (não necessariamente alternativas). Sempre esteve presente na vida animal (e, não sei até quanto na vida espiritual) diversas e variadas formas de expressão sexual, dentre elas a homossexual.
Atos homossexuais entre cães, gatos e outros animais já foram presenciados por mim, por outras pessoas, por leigos e estudiosos; não sei se alguém perguntou aos bichinhos se era eventual ou permanente a tal atração. Talvez que, tal como nós, eles tambem sejam pansexuais, manifestando preferencialmente esta ou aquela...
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