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Em 1963 André Luiz, através da psicografia do Chico Xavier, profetizou que "no mundo vindouro" a homossexualidade seria amparada pela legislação.
Eu resumi algumas citações sobre o assunto num artigo amazenado aqui mesmo neste site:
http://www.espiritnet.com.br/Abertura/Ano2000/homossex.htm
Desde a publicação do artigo o termo "homossexualismo" vem sendo rejeitado pelos principais interessados, em prol do termo "homossexualidade". Então, na leitura, faça a desejada substituição.
Mas, convido-os a relerem o artigo e externarem suas opiniões.
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João, sejam animais ou humanos, qualquer ato homossexual é uma disfunção (não estou dizendo, disvirtuação!) da função sexual, que obriga a presença dos órgãos sexuais masculinos e femininos para se realizar!
Você mesmo fez esta apontamento ao relatar que os casos de homossexualimo entre animais (ratos, cães, etc.) sempre eram gerados por alguma anomalia, como explosão demográfica, desequilíbrio numérico entre machos e fêmeas, ou outras causas que comprometam o equilíbrio natural das coisas; no caso dos humanos, ainda existem os fatores de inversões de sexo por prova ou expiação, como bem sabemos pelo Espiritismo!
Desta forma, a meu ver, o homossexualismo, ou homossexualidade, deve ser visto como um comportamento não natural, porém sem ser taxado como anormal...
Não, Denizar,"sempre", não!
Há manifestações expontâneas, entre cães, em brincadeiras de rua... Nesses casos, eu disse que não sei as causas, não sei se alguem sabe.
Quanto às "anomalias", o que elas demonstram é que o sexo, na natureza (se eu tivesse procuração diria "nos planos de Deus"), não se destina exclusivamente à procriação; pois, se assim fora, o instinto sexual cessaria quando condições naturais dispensam, condenam ou impedem a procriação.
Resumindo, há aqui uma resistência a Kardec e André Luiz. Essa divisão em "normal" e "anormal" dos fenômenos da natureza (em sua natureza, "neutros") é mais católico-protestante do que espírita. André Luiz prefere chamar de "supostamente normal" ou "normal no conceito da maioria"; Kardec prefere chamar de "anormalidades aparentes". Conforme se vê nas citações que inciam o tópico. A questão da "aparelhagem adequada", aqui repetida, também mereceria a pecha de "suposta" ou "aparente". Pois, não é só na "aparelhagem" que Deus colocou o sexo: Ele nos deu um corpo que é um verdadeiro play-center, com dez mil pontos erógenos à disposição.
João, se me permiti, eu trocaria o "Transar com quem se ama, uma necessidade primaríssima da carne, está nas leis de Deus" por "Estar com quem se ama, uma necessidade primaríssima do Espírito, está nas leis de Deus".
Quero deixar claro que não sou nenhum puritano, longe disso, nem disse ou considero a relação sexual apenas para reprodução, longe disso, muito menos sou contra o homossexualismo, ou homosselualidade - como queiram; apenas não concordo (e esta é apenas minha opinião pessoal, factível e subjetiva) que os pares (ou casais - como queiram) homossexuais se apresente à sociedade como casais heterossexuais - com beijos ardentes, abraços afetuosos, de mãos dadas - pelo simples fato de contrastarem com o 'status quo', mas o que eles fazem 'entre quatro paredes', repito, é um problema de foro íntimo, da consciência de cada um... Um grande abraço (e Ponto Final, de novo!).
Denizar, eu discordo de você em tudo. A Terra é um planeta que está longe de ser perfeito, e, portanto, os seres (nós) que aqui residimos estão tão longe quanto. Isso é muito claro para nós espíritas, principalmente. Todo o "status quo" que você defende, a "normalidade que se define por si mesma no meio social" que o Herculano defende, são visões inteiramente humanas e efêmeras sobre a vida como um todo (carnal e espiritual) e nós temos a obrigação de não nos apegarmos a elas se quisermos ver um mundo diferente do que ele é hoje. Somos espíritos livres, não é mal dar carinho a outro ser, seja ele quem for! E dar carinho é fazer sexo também! O sexo deveria ser enxergado igual ao beijo, ao abraço, simplesmente como um afeto. O sexo restrito é um visão católica, pessoal, nós sabemos isso desde sempre! E o sexo como reprodução, concordo com o João, é MAIS UM atributo do mesmo. Quantas vezes, ao transar, nós não sentimos felizes somente por estarmos em um contato mais íntimo com a pessoa que amamos? O orgasmo é uma conseqüência, não uma causa. E, por favor, não me venha falar que a maioria dos homossexuais estão só atrás do orgasmo porque eu responderia que, se for pra ser visto assim, a maioria dos heterossexuais também, e mais ainda que os homossexuais, porque estão em maior número. E, quer saber? No nosso nível de perfeição, eu não julgo ninguém que vá somente atrás do orgasmo, algumas vezes, procurando um pouco daquela felicidade que todos tentamos alcançar (frizando o "algumas vezes" porque quando isso se torna um vício, uma doença, aí sim poderíamos falar de anormalidades, independente da sexualidade). Como se pode defender uma idéia de que "o que se faz por quatro paredes é problema de cada, tanto que não façam em público"??? O sofrimento diante da sociedade não é nada perto da nova sociedade igualitária que se construiria se muitos lutassem pelo amor.
Quanto a adoção de filhos, eu tenho uma visão muito diferente de sofrimento. Se a criança vai sofrer por ter pais homossexuais, que sofra! A minha visão de sofrimento está muito mais ligada a aprendizado. É um sofrimento em prol da igualdade, nós não viemos a um mundo com nuvenzinhas coloridas e duendes sorridentes correndo por aí. Quem somos nós para julgar a maneira que um espírito vem a Terra evolui? Quem somos nós para "proteger" estes espíritos do sofrimento do aprendizado, enquanto este sofrimento estiver ligado ao amor, à igualdade e ao respeito?
Antes de casais, pares heterossexuais, homossexuais, e afins, somos espíritos que amam e a maneira de amar não pode ser restrita DE MANEIRA NENHUMA e nem por conta de CULTURA ou SOCIEDADE nenhuma. E é isso que temos que ensinar as nossas crianças.
Olá, Denizar! Obrigado por abrir a exceção! Eu respondi ao seu post justamente pela liberdade de expressão, como você defendeu. Quis mostrar meu ponto de vista diante do seu, que é contrário. Não sou contra normas sociais, a minha linha de raciocínio nunca chegaria a masturbações em público. Sou contra normas culturais que possam de alguma maneira bloquear algum tipo de demonstração de amor saudável entre pessoas. É claro que ninguém vai sair fazendo sexo no meio da rua, mas restringir beijos e abraços entre um casal homossexual virou uma aceitação tácita, uma norma social, que eu não concordo, chega a ser uma injustiça para com estes casais. E, como espíritas, nós não precisamos ser permissivos em tudo, mas em GRANDE PARTE do que as pessoas em geral não são, é nossa responsabilidade, pelo menos no micro, tentar mudar um pouco o comportamento injusto do homem, começando com nós mesmos.
Não entendi bem sua defesa em relação ao "homofóbico". Em momento nenhum eu cito isto no meu post, mesmo porque a palavra "homofóbico", na minha opinião, é péssima para explicar o sentimento das pessoas em relação a este assunto. O que eu percebi, e foi o motivo de eu ter escrito o meu post, é que as pessoas estão tendendo a "tudo bem, mas faça escondido", e eu simplesmente não vejo lógica nenhuma nisso, principalmente em sociedades que já passaram por preconceitos contra a mulher e o negro. É a mesma coisa que dizer pra um homem negro abraçar uma mulher branca escondidos.
Repito a mesma coisa que você, ninguém é dono da verdade, mas eu sou defensor do amor em sua liberdade total.
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